Os primeiros anos. Invencão e desenvolvimento da primeira prótese mamária externa em silicone.
Cornelius Rechenberg começou por estudar Engenharia da tecnologia dos plásticos na Universidade de Ciências Aplicadas de Rosenheim, Bavaria, Alemanha, em 1971. Ainda na universidade começou a trabalhar com um fabricante de lingerie feminina – Anita – e a experimentar materiais para a produção de próteses no intuito de as tornar mais naturais. Até então, a maioria das próteses eram bolsas plásticas contendo líquidos, tais como óleos. Cornelius tinha a certeza que deveria existir uma forma melhor de produzir as próteses. Tanto assim foi, que a sua tese de licenciatura baseou-se no desenvolvimento de uma prótese em silicone.
As primeiras vendas.
Cornelius cedo se apercebeu de que as próteses em silicone tinham maior potencial para responder às necessidades femininas, e aproveitou-se desse facto. Embora achasse que o silicone tinha potencial, a indústria não se interessou pelo assunto. Com a ajuda dos seus irmãos, desenvolveu novos métodos de fabrico, recorrendo por vezes aos utensílios de cozinha da mãe. Viajou por toda a Alemanha durante esse ano, tentando vender as próteses em lojas de material médico. A Amoena iniciou a sua actividade no mercado durante a feira IGEDO, em Setembro de 1976. Sem dinheiro para apresentar um expositor profissional, Cornelius e os seus irmãos recolheram mobília em quintas da Bavária. Durante a feira venderam toda a mobília mas nem uma prótese.
Parceria comercial.
A oportunidade surgiu ainda durante esse ano, quando o distribuidor internacional Basko-CAMP lhe pediu uma nova apresentação do produto e lhe encomendou 1000 próteses. Trabalhando dia e noite, Cornelius conseguiu honrar o contrato. Um ano mais tarde a Amoena entrava no mercado norte-americano, inaugurando uma filial em Atlanta. Em 1980, a Amoena, ainda uma pequena companhia, prometia um forte crescimento devido essencialmennte à perseverança de Cornelius e à sua confiança na inovação.